por João Galilei*
(www.repolitica.blogspot.com, na
postagem de abril de 2008).
Estivemos
na missa de sétimo dia do Cidão já com mais de 70 datas correspondentes a
momentos que, de uma forma ou de outra, marcaram a influência desse personagem
dinâmico nas pessoas que o cercavam ou na comunidade como um todo. Isto está
bem sintetizado no folheto que foi distribuído na ocasião da missa celebrada na
Paróquia Imaculada Conceição, às 19:00h, no dia 22/03/07:
“Cada minuto que vivi, foi vivido intensamente. Lembre-se
do meu sorriso e de todos os momentos que passamos juntos. Pensem em mim como
um exemplo de coragem e amor à vida. Falem de mim com alegria, porque aqui
estou em paz. Sei que continuarei vivo no pensamento de cada um de vocês.
Aquele que é amado não morre, porque pode desaparecer da terra, mas continua a
existir na saudade que deixou em nossos corações...”
Ao
chegar à porta da igreja, portanto muito antes de ter acesso ao conteúdo do folheto,
respondemos a alguns conhecidos que tinham externado a pena da perda de um
talento, que foi tão cedo para a eternidade, e a resposta foi como algo que
automaticamente disparou, mas com a certeza vinda junto com uma necessidade
absoluta de externar o pensamento: “Pobre de nós que ficamos aqui ainda, para
assistir a esse drama da humanidade!”. Todos contraíram os rostos com um
sorriso desajeitado. Entramos na igreja.
Depois
da missa contamos a algumas pessoas que pretendíamos escrever algo sobre esse tema,
baseado, sobretudo, em algumas breves anotações que tínhamos, um tributo mínimo
de alguém que cantou pela primeira vez num programa televisado ao participar de
um grupo onde o Cidão era o responsável, de alguém que foi aluno de violão onde
o Cidão foi o professor, de alguém que sempre admirou a habilidade desse gênio
do solo musical, com violão ou voz. Enfim, de alguém que mesmo discordando do
Cidão, no campo das idéias, pode testemunhar que este sempre o tratou com
urbanidade e respeito.
Durante
a missa, em alguns momentos, nossa mente vagueou espontaneamente em busca de
explicações. O que o Cidão quis realmente nos dizer? Teria ele sido
impulsionado pelos mesmos apelos conferidos a James Dean, que se afastou dos
amigos prematuramente, no auge do sucesso? Existem muitos outros casos
semelhantes na história. Pensamos também se ele não teria reconhecido que o
caminho tomado não tinha volta, e a exemplo de Sansão, quis nos mostrar que não
se arrependia de ter decidido tudo por amor, com a fidelidade completa aos
amigos que o destino lhe trouxe, digna de um herói.
Esperamos
mostrar, com alguns comentários que se apoiarão nos breves escritos contidos no
_________________________________________________________________________________
* João Galilei é o Pseudônimo do autor, Francisco José
Lins Peixoto.
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nosso diário, que o Cidão teve
uma influência na vida da Paróquia muito maior do que se poderia imaginar. Não
nos preocupamos em pesquisar exatamente o momento em que conhecemos o Cidão,
mas iniciaremos no dia 08/07/01:
Essa
foi a primeira data em que aparece, taxativamente no nosso diário, uma
referência ao Cidão. No entanto, tudo indica que fomos pela primeira vez ao
CANAL 5 no dia 05/05/01, com a anotação de que foi o coral da Chã da Jaqueira
que animou a celebração. Foi uma nova sensação, a de estar num ambiente onde se
desenrolava uma filmagem que era simultaneamente espalhada pelas residências
onde houvesse um televisor sintonizado. Ressalte-se que não foi somente a
primeira vez que fomos experimentar a intimidade de uma filmagem de uma missa
no CANAL 5, inclusive servindo ao contexto desse trabalho sobre o Cidão, mas a
primeira vez em toda a nossa vida. Emoções semelhantes experimentamos, também
pela primeira vez, na Comunidade S. Antônio, como participar de um Conselho
Paroquial, de um Conselho da Comunidade, dos ensaios de um grupo que cantava
numa emissora de televisão, de um grupo que era convidado para cantar no
palanque da festa de N. S. das Dores. Para o Cidão, tudo isso já era
simplesmente habitual.
Apesar
de não podermos abordar a atuação prévia do Cidão, por exemplo, na Paróquia de
N. S. das Dores, sabíamos que ele levou um coral de crianças a cantar no CANAL
5 por muitas vezes, e que era prestigiado pelo pároco de lá. Um amigo seu, após
à missa do dia 22/03/07, nos informou que o Cidão foi uma pessoa importante
para ele no dia de sua Primeira Comunhão, e que o Cidão liderou um grupo de
jovens que ousou derrubar o muro que separava a Comunidade N. S. da Visitação,
no bairro de Mangabeiras, da Comunidade vizinha do bairro do Jacintinho.
29/08/01: Achei muito bonito o ensaio, e sobretudo,
admirei o temperamento alegre e brincalhão de D. Lau. Senti um pouco a
nostalgia do lugar, pois a casa vizinha foi a residência da minha professora,
Lindinalva, na época de minha infância. Ali próximo, era um ponto de venda do
jogo do Bicho, e o chafariz, administrado pelo Manezinho.
11/09/01:
Clara, provavelmente, também resolveu participar do grupo CANTORES DE DEUS,
dirigido pelo Cidão.
12/09/01: Esse dia foi bastante traumatizado, pois a
igreja de S. Terezinha, na Rua Cap. Samuel Lins, Farol, foi arrombada. Os
ladrões levaram o som, instrumentos musicais, as toalhas, e o ambão que a
Tereza havia trazido da Europa. Nossa casa, também teve suas janelas forçadas.
A cabine da parte elétrica do Poço da Casal, no meio da rua Triunfo, foi
concluída. No dia 16/09/01,
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domingo à
tarde, fui ver a procissão de N. S. das Dores e encontrei o Cidão, o Luiz, a
Laura. Vi a D. Dulce cantar a Ave-Maria e o Luiz me apresentou a pessoas das
Comunidades Virgem dos Pobres e N. S. de Fátima. No dia 18/09/01, fui à Câmara
e recebi a notícia de D. Tereza (?), na Superintendência, de que o meu pedido
de cópia das atas foi negado e arquivado porque as atas são apenas internas da
Câmara. Ela disse que isso foi votado em Plenário. Fui no Plenário e o Thomás
Beltrão disse que isso não foi votado.
No dia
20/09/01, consta que Robson veio trabalhar e que fizemos um toldo para o almoço
com os padres. Os padres chegaram à casa onde moram, às 11:45h, num Corsa, e
acompanharam-me até à nossa casa 120, onde almoçaram. Clara soube que o
Marcondes desfechou vários tiros num outro rapaz...
Clara acha
também que a vizinha, Adeilda, recebeu carta do Juizado, hoje. O Pe. Hesíodo é
filho de um mecânico, em Fortaleza. No dia 21/09/01, fui à Câmara e o Gildo me
disse que o Judson desistiu de me ajudar a conseguir as atas. Era Sessão
Pública sobre os Estatutos da Cidade, convocada pelo vereador Marcos Vieira.
Comprei a pilha para o afinador (R$ 10,00). Estava descansando, depois do
almoço, quando Clara me chamou para atender a duas senhoras da Capela S.
Antônio: Nete e Gedalva. Fui levar Clara ao dentista e fiquei esperando. Na
volta, visitamos o Maurício, na rua S. Margarida.
Embora não
transpareça na anotação, mas sentimos uma certa estranheza no fato do ensaio
ter ocorrido em outro local, sem a preocupação de avisar a todos os
participantes.
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Nesse dia,
conhecemos D. Rosália, que veio conversar com Chiquita (minha tia). D. Rosália
é do Apostolado e freqüentadora assídua das cerimônias litúrgicas. Ela contou
que dança guerreiro e mora na Rua Belém. No dia 28/09/01, escrevi o texto
“MISSA DE S. VICENTE” e fui à festa da Comunidade S. Rafael.
No dia
01/10/01, fomos ensaiar na Capela de S. Antônio para cantar no dia seguinte,
embora tudo indique que foi independente do grupo do Cidão. No dia 02/10/01
consta que tocamos e cantamos na missa da Capela, celebrada pelo Pe. João
Bonifácio. A Karina e o Diogo também foram. Quando voltamos, a Ivanilda (tia do
Diogo) se queixou de termos deixado o portão com cadeado. Ela disse que os
cachorros latiram muito e que alguém subiu no muro para amarrar um pano nos
fios dos telefones.
No dia
05/10/01 (Sexta-feira), passei na casa do Luiz (Comunidade S. Isabel) e ele me
convidou para tocar na Comunidade de N. S. de Fátima. No dia seguinte,
compareci à reunião do Conselho Paroquial, na Escola Arnon de Melo. No dia
07/10/01 (Domingo), tocamos e cantamos na igreja de S. Isabel, a convite do
Luiz, que tocou conosco nessa missa. O grupo de lá resolveu adotar o repertório
dessa missa na Festa da Comunidade N. S. de Fátima e nos convidou para ir
também. O Pe. Manoel José nos apresentou como sendo músicos e nos convidou a
iniciar um jornal para a Paróquia. Depois do jantar, cantamos e tocamos na
Comunidade N. S. de Fátima, na celebração do diácono Lázaro.
No dia
08/10/01 (Segunda-feira), fomos na Capela S. Antônio. Lá, o Pe. Bonifácio
apoiou as minhas colocações sobre política, quando foi forçado pela Gedalva a
se pronunciar sobre o assunto. Foi também a comemoração do aniversário da
Marinete.
Fui na Escola
João XXIII e falei com a diretora Lourinete (Loura). Fomos na sala de aula e
vimos o Cícero N. Silva (Acho que é o irmão do Ricardo). Ele estava em outra
sala porque a professora dele faltou. Passei na Capela S. Antônio e comentei
esses fatos na hora do testemunho do Evangelho.
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À noite, tocamos e cantamos na
missa das 19:30h, na igreja de S. Antônio. O Cidão esqueceu o Santo e pediu que
eu lembrasse com auxílio da partitura.
Clara tirou uma foto do Cidão. Eu liguei o meu violão na minha caixa. A Karina
e o Diogo nos acompanharam.
Fig. 1 – Cidão e Francisco na igreja de S.
Antônio.
17/10/01: Fomos ao ensaio na
igreja de S. Antônio e o Cidão fez apenas uma avaliação do grupo. Clara ficou
na equipe do hinário.
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24/10/01: À noite, ensaiamos
com o grupo.
No dia
15/10/01 (Segunda-feira), à noite, fui ver a aula do Aparecido e voltei às
23:00h. A aula era na Casa Azul, da Paróquia, cedida pelo Pároco para o Cidão
dar suas aulas de violão. Passei na Câmara e agitei as atas! No protocolo, na
Superintendência, no Plenário, e na Procuradoria Jurídica. A senhora que me
atendeu na Superintendência disse que costuma me ver comungar na TV. À noite,
fomos na Capela S. Antônio e o Daniel trouxe o pandeiro.
No dia 18/10/01 (Quinta-feira), às 9:00h, fui na Câmara e encontrei
o Cícero Almeida, que me elogiou mais uma vez dizendo que eu era o maior líder
do Jacintinho (pela inteligência), e acrescentou que vai se dedicar ao
Jacintinho em 2002. Convidou-me a visitar a obra social dele, atrás da igreja
Batista, na rua Formosa.
No dia 19/10/01
(Sexta-feira), fui na Câmara e dei entrada para a Procuradoria Jurídica. O
Beltrão se propôs a
ir à imprensa.
No dia
21/10/01, comemoramos o aniversário de nossa tia, Chiquita, em nossa
residência. O Cidão compareceu a essa festa, trazendo o seu filho (ver Fig. 2).
Fig. 2 – Aniversário da Chiquita: Cyro,
Cidão e seu filho.
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Fig. 3 – Aniversário da Chiquita: Várias
outras pessoas presentes.
Fig. 4 – Aniversário da Chiquita: Abílio,
Zezé e Sônia.
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Fig. 5 – Aniversário da Chiquita: Darci,
Lucimar e filhos.
Fig. 6 – Aniversário da Chiquita: Chiquita,
Salete, Eliete e Carmelita.
No dia
27/10/07 (Sábado), à tarde, fui ao Conselho da Comunidade. O prof. Valdir
estava lá. Vamos percorrer o pano de fundo que cercava muitos acontecimentos na
Comunidade, como por
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exemplo, o convívio no grupo de canto. Para isso, vejamos
as outras anotações deste dia 27/10/01 (Sábado): a música ao vivo do bar do
Nicinho foi até às 2:00h da madrugada; a Diva não gostou do que eu falei, no
Conselho, e disse que eu não era humilde e que eu queria mudar o modo da
Comunidade, chamando-me de fiscal; Clara teve que tanger novamente as Galinhas
de Angola que estavam comendo nossas hortaliças, sendo essas galinhas
pertencentes à vizinha Adeilda (Ver Bibliografia
2).
No dia
30/10/01 (Terça-feira), constam os seguintes assuntos: passei na Câmara e o
pessoal da Procuradoria Jurídica disse que já despacharam o Processo para a
Presidência da Câmara. Ia ter uma Sessão Especial, sobre o saneamento de
Maceió, mas eu não pude ficar. Clara foi com Ivanilda e Patrícia comprar rendas
no Pontal da Barra. Levei Clara ao dentista e voltei para o terço da Capela de
S. Antônio. Ao sair, estava conversando com Gedalva quando vimos que o marido
da Cícera estava perto. Eu dizia que fizemos um acordo e que ela estava
pagando. O Sr. Antônio (Ministro da Eucaristia) manteve uma discussão sem
proveito.
No dia
01/11/01 Quinta-feira): Trabalhei limpando o final da encosta, em frente ao
nosso portão da grota e junto ao muro da casa grande do sítio. Tinha tanto lixo
recente que me apoiei num tronco de carrapateira e adverti o pessoal da casa,
duas madames e um rapaz, sobre o fato de que eu tinha visto alguém dali jogando
lixo, num domingo. Fui à adoração na Capela de S. Antônio e ouvi os tiros que
mataram o Manoel, comerciante na Rua das Jardineiras. O Culto foi interrompido
e logo a notícia foi trazida aos que estavam, estarrecidos, na calçada da
Capela. Ele era irmão de duas cantoras do grupo do Cidão, Betânia e Socorro. Eu
já admirava e reputava Betânia como a melhor cantora do grupo. O evangélico
Júnior Lima, residente em uma vila em frente à nossa casa 120, FIAT MUF-5690,
bateu com o carro no nosso portão. O portão não foi possível de ser totalmente
recuperado até hoje.
No dia
03/11/01 (Sábado), fiquei escrevendo e digitando o texto “UMA PROPOSTA DE
PASTORAL POLÍTICA”. Fui à reunião do Conselho Paroquial na Comunidade Novo
Horizonte. Esta é a mesma Comunidade já citada nesse texto, só que o Pe. Manoel
José sugeriu que se chamasse N. S. da Visitação, nome que utilizamos ao narrar
a derrubada do muro em que o Cidão foi o líder. Nessa reunião, ficou prometida
para o ano de 2002 a discussão da minha proposta de PASTORAL POLÍTICA. E ainda
nesse dia:
No dia
04/11/01 (Domingo), fomos à missa no CANAL 5 e entregamos o texto “UMA PROPOSTA
DE PASTORAL POLÍTICA” ao mons. Celso Alípio e ao prof. Guedes. No dia 05/11/01
(Segunda-feira), passei na casa dos padres e convidei-os para o almoço. Eles
vieram na hora do almoço. Por coincidência, o Luiz (da Comunidade S. Isabel)
também apareceu, mas não quis almoçar (Ver fig. 7). Ele acabou nos levando ao
aeroporto. Nesse vôo para S. Paulo, tive o meu canivete multiuso, no valor de
R$ 100,00, apreendido pela BRA com a promessa de devolução no
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aeroporto de S.
Paulo, mas depois de muito prejuízo e aborrecimentos recebi a indenização de R$
40,00.
Fig. 7 – 05/11/01 – Luiz, Pe. Bonifácio,
Pe. Hesíodo e Francisco.
No dia
24/11/01 (Sábado), do Rio de Janeiro, tivemos notícia de que a nossa empregada,
Patrícia, estava tendo dificuldades.
08/12/01: À 1:00h, o som do
Nicinho foi desligado. Depois choveu e dormimos. Ás 12:00h, um garoto jogava
pedras no muro e me desacatou quando reclamei. Fui ao ensaio na igreja, depois
da missa.
09/12/01: Fomos à missa no
CANAL 5, com Patrícia, e vimos o grupo do Cidão cantar. Voltei à casa do Sr.
Albertino e ele aceitou ser testemunha. Às 20:15h, saí para ter um ensaio com o
grupo do Cidão. A missa custou a terminar, na igreja de S. Antônio, e eu
aproveitei para afinar o violão no palanque que fica no pátio da igreja. Uns
meninos vieram conversar e cantar comigo. São de um grupo da igreja. Ensaiei
com o grupo do Cidão e voltei para casa.
15/12/01: Tomamos café e fomos
para a missa na Capela de S. Antônio. Caíram umas nuvens de chuva. O Pe.
Bonifácio celebrou e o Sr. Antônio fez a pregação. Depois, fomos para o ensaio
na Casa de Formação.
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No dia
17/12/01 (Segunda-feira), Clara foi à reunião de liturgia na igreja de S.
Antônio. Eu fui à Procuradoria de Justiça de Alagoas, no Salgadinho, falei com
Amélia, assessora do Dr. Jean, e esta marcou uma audiência para o dia 02/01/02.
No dia 18/12/01 (Terça-feira), fui na Câmara e falei com D. Vera e com o
advogado Alexandre. Ele disse que o meu pedido de cópia das atas já está na
Seção de Atas.
No dia
22/12/01, passamos o dia trabalhando para construir o muro divisório com o
terreno pertencente à família da Madal, que é catequista. Clara fez um
churrasco e o Pe. Hesíodo veio almoçar conosco. E mais:
As galinhas
referidas acima são as galinhas da vizinha, andando no nosso quintal. No dia
23/12/01 (Domingo), fomos à missa na igreja de S. Antônio, com Patrícia. Eu fiz
uma leitura e Clara fez a outra.
Eu estava
esquecido de mais esta faceta das atividades do Cidão: conserto de
instrumentos. A referência à casa dele, acima, é na realidade a casa de sua
genitora, D. Salete.
No dia
28/12/01, vi as capotas da vizinha andando no nosso terreno, no outro lado da
grota.
No dia
30/12/01, tocamos e cantamos nas Bodas de Ouro da Mara, que mora na rua S.
Francisco, em frente ao Dio.
Foi muito
significativo o momento em que ofertamos essa estante para portar partituras ao
Cidão. Ele ficou muito emocionado e agradeceu com todo o coração. Vimos, por
várias vezes, ele valorizar esse recurso nas missas, utilizando essa estante.
Ele aprovava o uso constante que eu fazia das partituras e comentava que até se
arrependia de não ter se dedicado a essa atividade no momento certo, mas usava
a estante para ler as letras das músicas que cantava e, às vezes, até para ver
as cifras. No dia 01/01/02, tocamos na missa da Capela S. Antônio, com nossas
duas caixas amplificadoras.
No dia
05/01/02 (Sábado), depois do jantar, fomos tocar na missa da Primeira Comunhão.
O Val me agradeceu e uma garota (vizinha da Tonha) tirou uma foto com a Clara.
No dia
07/01/02, fomos a uma audiência no Juizado Especial às 8:30h: Relação de
Vizinhança – Invasão das galinhas. A outra parte não compareceu e foi REVELIA.
A dra. Taysa nos aconselhou a entrar com nova queixa no 9o
Distrito e no Juizado. Com relação ao Cidão consta:
A utilização
da Casa Azul para suas aulas de violão já era uma decorrência e uma prova do
prestígio do Cidão na Paróquia N. S. das Dores, pelos seus muitos serviços
prestados.
Pode-se notar
que há sempre anotações com relação á insistência quanto ao uso de partituras,
que fazia parte do nosso trabalho.
Comecei a
perceber porque a Comunidade do Jacintinho era comentada em vários locais como
polêmica e cheia de novidades. Realmente, havia uma efervescência diária, que
eu não estava acostumado a ver em outras Comunidades.
No dia 16/01/02 , fui à
Câmara e dei uma caixa de bombons ao Cristiano. Ele prometeu as atas para a
próxima semana. O nosso desgaste com o “Custo Brasil” parecia ser diário, pois
as anotações assim indicam: “Robson e eu vimos as capotas passeando no nosso
lado, do outro lado da grota. O Robson disse que elas estavam, ontem, na
horta.” Portanto, Clara semeava, regava e as plantas não nasciam. Quando
nasciam, desapareciam logo depois. Nos dias 19 e 20/01/02 , houve avaliação e
planejamento da Comunidade S. Antônio na Escola Municipal Eulina Alencar. Foi
defendida a
proposta de PASTORAL POLÍTICA e
eleita uma Coordenação de Formação com os seguintes membros: Marinan (irmã da
Maria), Vando, Madalena (Madal), Fernando (Filho de D. Luzia), e Charles (filho
da Diva).
26/01/02: Depois do jantar,
fomos ensaiar na Casa de Formação e a Laura também foi.
Essa menção à
Laura deve-se a uma tentativa de trazer uma pessoa qualificada para colaborar
nos ensaios.
Essa menção ao
caminhão da EMBRALIMPE é para lembrar que retiramos cerca de 14 caçambas de
lixo, catado no nosso quintal. Clara tem todas as notas dos pagamentos
efetuados para esse recolhimento.
No dia
31/01/02, fui à Câmara , mas não encontrei os funcionários da sala das atas.
No dia
03/02/02, fomos à missa na igreja de S. Antônio. Após à missa, discuti com o
Valdir, Luzia, Fernando, e Vando, a possibilidade de um Curso de Música Sacra.
Nossa
persistência em conseguir as atas da Câmara teve resultado, e o espancamento
bárbaro do jornalista Sabino Romariz nos deixou consternados. As aves da
vizinha continuam livres para depredar nossas sacrificadas plantações. A nossa
freqüência aos ensaios do grupo do Cidão continua alta.
Vieram para o almoço: Aparecido, Loreane, Luzia, Moraes e
Salete, Hesíodo, Marcos e Isaac, João e Genoveva, Alexandre e Andréa.
Depois do jantar, fomos cantar e tocar na missa das
19:30h, na igreja de S. Antônio.
Ainda comemos 1 pizza com Patrícia e Chiquita, antes de
dormir.
Nesse dia,
pudemos ver o talento do Cidão e Loreane, ao vê-los cantar diversas músicas
populares. Isso foi o que mais nos impressionou. Justifica-se plenamente o
ambiente de alegria e festa reinante naquele dia na nossa casa 120, uma vez que
o Cidão aniversaria no dia 07/02 e Clara, logo a seguir, no dia 10/02. Moraes
era o esposo da Salete (minha prima), já falecido e que trabalhava na
Prefeitura de Maceió. Alexandre e Andréa residem atualmente na rua Cel.
Paranhos e são amigos nossos através do casal João e Genoveva. Os outros são
conhecidos e atuantes nas Pastorais de nossa Paróquia. Convém salientar que
Genoveva é minha amiga desde os tempos da nossa catequese, e 1a
comunhão, na Capela de S. Antônio.
Tentamos
envolver a Laura, que estava colaborando com o grupo CANTORES DE DEUS, na
dinâmica que sempre praticamos, que consiste em propagar a utilidade das partituras
através de um curso de Música Sacra.
...Cantamos e tocamos na missa
das 19:30h.
No dia
16/02/02, Tocamos e cantamos na Capela de S. Antônio, acompanhados de nossa
prima, Maria Lins. Clara conseguiu 8 pessoas para a excursão de amanhã.
Nessa
excursão, o Cidão ocupou um assento no ônibus que fazia parelha com o outro
onde estava a Loreane. Embora tocasse o violão e cantasse, podia-se perceber
que a forma como ele contagiava todo o grupo estava enfraquecendo. Algumas
posturas e insinuações com relação à vizinha, na viagem, deixava transparecer
algo mais do que simplesmente uma colega de um grupo de canto. De fato, durante
todo o dia ficamos com um pequeno grupo de pessoas, entre elas a família de
João e Genoveva. Notamos que havia outros subgrupos reunidos, talvez também
pelo desconforto do local que justificaria a segregação dos participantes.
Embora não fosse uma exigência a ser cumprida pelo Cidão, esperava-se que ele
polarizasse as atenções e desse uma unidade ao grupo em algum momento do
passeio. Mas nada aconteceu, e assim continuou até o desembarque final..
No dia
21/02/02, fomos no Juizado Especial e fizemos as queixas dos últimos 3
processos, inclusive o da Josefa. O estagiário Alisson só ia fazer 2 Processos,
mas a Franciana chegou e fez o último. A Dra. Thaysa veio me coagir a não dar
entrada no processo da Josefa, mandando primeiro falar com o Sávio. Fui à
prefeitura e fiquei sem almoçar até às 14:00h. Voltei para casa, depois de
passar na Câmara, onde falei com o Gildo e o Gilson (provavelmente Gino).
Almocei e fui deitar. Quando acordei, vi o fogo ateado por garotos nos fundos
de uma casa da rua das Jardineiras. Tentei roçar e ir até lá, com Clara, mas
não deu. Por isso fomos na casa da Eliete, que nos deu informações sobre o Sr.
Bio e seu irmão, que estava fazendo queimada hoje, e vão aos poucos invadindo o
terreno. Falamos com o Sr. Bio. Fomos na casa do João (e Genoveva) e Clara
ganhou uma tetéia de presente. Fomos na Capela de S. Antônio e recebemos os
textos enviados pela Luzia para representar a Comunidade Santo Antônio na
Assembléia.
No dia
23/02/02, à tarde, fomos para a Assembléia Paroquial e só voltamos às 21:00h.
No dia
24/02/02, Saímos para a Assembléia Paroquial e só voltamos às 18:00h. Fiz uma
exposição de 30min sobre a Pastoral Política, por determinação do Pe. Manoel
José. Ninguém contestou. O Pe. Manoel incluiu o prof. Valdir na Pastoral Política.
O Pe. Hesíodo era o próximo a falar, e quando ele explicou que deve-se
aproximar do pecador e conviver... Eu logo perguntei a ele se a pessoa devia se
aproximar de um maconheiro e fumar com ele? Parece que ele não entendeu a minha
provocação, que era uma chance para ele fazer um belo comentário. Acabou que eu
mesmo assumi a resposta dizendo que Cristo se aproximaria de um viciado sem
praticar junto com ele o vício, mas para libertá-lo da dificuldade.
Depois do
jantar, Clara foi com Patrícia na missa da igreja de S. Antônio e trouxe uma
lista de inscritos no curso de música. Conhecemos a Eliane, o Gustavo (irmão do
Charles), o Ricardo (da Comunidade S. Domingos) etc.
Temos fotografias dessa simpática reunião no comando
da Polícia Militar de Alagoas. O comandante Ronaldo, engenheiro, já se encontra
reformado, e vem assumindo importantes cargos da administração pública.
No dia 28/02/02 tinha as seguintes anotações: “Eu fui
á reunião de lideranças do Jacintinho com o comandante Ronaldo, da Polícia
Militar. Foi muito interessante e as anotações estão na folha de propaganda do
curso de música. João (da Genoveva) também foi. ...Hoje, a Helenita e a irmã
vieram aqui e testemunharam a agressão da vizinha à Clara, quando estas
passeavam no quintal. A vizinha disse: “Que foi que viu?”
O Cícero Lins veio apanhar a lata de
manteiga.”
Foi uma noite
muito agradável na nossa casa 120. A Salete (do violão) é uma amiga dos tempos
da juventude, que morava na rua da igreja dos Capuchinhos, que canta e se
acompanha ao violão. Cléa, Maria e a outra Salete são minhas primas. Reginaldo
e Eliege é um casal de União dos Palmares. Ele toca teclado e violão, além de
ter uma voz belíssima, cujos talentos servem constantemente à Igreja de União
dos Palmares.
No dia
03/03/02 (Domingo), fomos divulgar o curso de música no CANAL 5 e depois votar
na Eliane para o Conselho Tutelar da Criança. No dia 05/03/02, à noite,
cantamos e tocamos na missa da Capela S. Antônio. O Pe. Bonifácio celebrou.
Um dia, a líder
da Comunidade Virgem dos Pobres estava numa Solenidade da Câmara e nós logo a
reconhecemos. Nessa oportunidade ela disse que estava ali a convite do Ver.
Marcos Vieira, porque ele ajudava muito à Comunidade, inclusive doando os
brindes para os sorteios.
10/03/02: Cantamos na missa do CANAL 5 e o Sr. Paulo deu
o aviso do nosso Curso de Música Sacra, logo no início da missa. ...Jantamos
com Chiquita + Patrícia e fomos cantar e tocar na missa das 19:30h da igreja de
S. Antônio. Eliane agradeceu a votação que recebeu para o Conselho Tutelar.
No dia
11/03/02, iniciamos o curso de música na Casa de Formação. No dia 13/03/02, no
curso de música, descobrimos que estavam participando os irmãos Beraton e
Beroaldo, que são filhos do Sr. Mário, o mesmo que comprou um lote no nosso
terreno, vendido pelo vizinho Rinaldo, e estava começando a construir a casa
quando minha irmã Rita, interferiu. Ele havia me dito que perdeu tudo, nem
sequer recuperou o dinheiro que pagou pelo terreno. Posteriormente, descobrimos
que ele é filho de D. Quitéria, em cuja casa realizamos duas novenas de Natal,
e irmão do Adauri, que conhecemos durante a primeira Novena de Natal realizada
na Rua Triunfo, e que até hoje participa ativamente da liturgia na nossa
Comunidade.
16/03/02: Fui ao Conselho da Comunidade, agora com a
participação do Cidão e da Loreane.
Voltei,
tomei café, enquanto Clara foi ao Encontro para preparar missas, e depois,
fomos à missa na Capela de S. Antônio.
20/03/02: À noite, fomos na igreja, mas não houve ensaio. Passamos na Câmara e tiramos uma foto com o Luiz, da Comunidade S. Isabel.
07/04/02: Fomos à missa no CANAL 5. O Sr. Guedes nos
comunicou que será o nosso grupo, no próximo domingo. Ficamos em casa até o
meio-dia, quando fomos ao almoço do aniversário da Luzia, no Centro
Comunitário.
Agora estamos vivenciando essa nova faceta da atuação do Cidão, talvez desconhecida dos seus amigos tradicionais: o tirocínio para a administração. Conforme veremos no próximo registro, ele até nos passou o comando do ensaio nesse dia, face a atribuições mais importantes na administração da Comunidade.
12/04/02: Ensaiamos na Casa de Formação, depois do
jantar. O Cidão ficou numa reunião de Coordenação e não ensaiou com a gente.
13/04/02: Depois do jantar, fomos ensaiar na Casa de Formação. Às 20:00h, fui no Centro Comunitário, na reunião da água. Só estava lá o prof. Valdir e o sr. Severino (esposo da Josefa).
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Essa reunião
da água deve ser com relação ao Poço da CASAL, na Rua Triunfo, numa posição
irregular, impedindo o trânsito, desvalorizando os imóveis, causando
constrangimentos aos moradores devido aos dejetos jogados na rua pelo Sr.
Antônio, dificultando as rondas policiais, além de ser um incentivo aos maus
costumes (Ver Bibliografia 3).
14/04/02: Acordei às 4:50h para me preparar para a missa.
Cantamos com os CANTORES DE DEUS, no CANAL 5, e Clara fez a leitura. O prof.
Guedes nos mostrou uma letra e música que ele compôs.
Foi nesse momento, em que o prof. Guedes mostrou a letra de sua música, que eu pude testemunhar a capacidade musical e o talento do Cidão: Ele disse simplesmente ao prof. Guedes: “O senhor pode cantar essa música?” E assim que o prof. Guedes começou a cantar, o Cidão já o estava acompanhando ao violão. Logo em seguida, O Cidão tocou quase a música toda, reproduzindo fielmente a sua melodia. O prof. Guedes então perguntou se eu podia escrever a partitura, e eu respondi que era possível, pois era somente copiar as notas a partir do violão do Cidão. Porém nunca mais voltamos a falar sobre esse assunto. Nesse dia, ainda tiramos uma foto de todo o grupo dos CANTORES DE DEUS, após à missa, nas dependências do CANAL 5 (Ver Fig. 11).
19/04/02: depois do jantar, fomos ensaiar na Casa de
Formação.
No dia 20/04/02,
passamos em Murici e visitamos a Casa Paroquial. Havia uma reunião para a
caminhada da terra, com o Pe. Lessing
(canadense), Pe. Alex (italiano), Fernando (filho da Luzia), Maria de
lourdes Sobral (S. J. da Lage), Maria Lira S. Carvalho etc. Fiquei feliz de
saber que até ali a Comunidade de S. Antônio do Jacintinho participava.
Seguimos para União dos Palmares. Voltamos com chuva e chegamos na casa 120 às
17:00h. Tocamos e cantamos na Capela de S. Antônio, com Eduardo (da Rua S.
Bento).
No dia 21/04/02,
fomos à reunião da PASTORAL POLÍTICA e levamos o vídeo+TV. Conseguimos mostrar
a fita Cidadania Ativa (do Chico Whitaker) para o prof. Valdir, Luiz e Josias.
À noite, fomos cantar na igreja de S. Antônio, na missa dos casais.
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Fig. 11 – 14/04/02 – Cidão após o canto no
CANAL 5.
27/04/02: Depois do jantar, fomos ao ensaio do grupo do
Cidão, mas não se cantou nada, foi só a organização da festa. Viemos em casa e
voltamos para ensaiar com o grupo APOCALIPSE. Na volta, experimentamos o violão
do Beraton.
Mais uma vez o nosso ensaio de
canto transforma-se em assuntos administrativos da Comunidade, com o nosso
entendimento de que era o que o Cidão priorizava, nessa nova fase da vida dele.
No dia 29/04/02, fizemos uma capa com foto e encadernamos uma apostila com
partituras para dar ao Cidão.
03/05/02: À noite, fomos ensaiar na Casa de Formação com
os CANTORES DE DEUS. Conhecemos a dona da casa onde estão os padres, D. Enide
que faz parte do grupo e é cunhada do Dep. Carimbão.
04/05/02: depois do almoço, fui ao Conselho Paroquial na
Grota do Rafael. Vieram os Conselheiros do Conselho Tutelar da Criança. Tirei
duas fotos. Clara foi ao ensaio do “Grupão” na igreja de S. Antônio. Depois,
ensaiamos com o Cidão. Fomos tomar café, e depois, ensaiamos com o grupo
APOCALIPSE. Enquanto eu esperava, pude acompanhar, ao violão, o canto do grupo
PEREGRINOS DE JESUS, liderado pela Leandra.
Começa aqui o
nosso contato com o grupo PEREGINOS DE JESUS.
12/05/02: De manhã, fomos cantar no CANAL 5. A nota
(ré-sol) do salmo foi cantada como (#sol-sol). O Glória teve o refrão
modificado e o canto final “Mãe...” resultou num choque entre o Cidão e a
Loreane. Falei com o Mons. Celso sobre o livro do David Yallop e ele disse,
finalmente, que já estava convencido de que o Papa João Paulo I não fora
assassinado, por isso não leria mais nada sobe isso. Fomos cantar na missa das
19:30h, com os CANTORES DE DEUS. Depois, a Leandra veio conversando até à Rua
dos Caetés, onde encontramos a Vera.
Nos dias
13/05/02 e 16/05/02, ensaiamos com o grupo PEREGRINOS DE JESUS
17/05/02: Fomos para o ensaio dos CANTORES DE DEUS e o
Valentim nos acompanhou.
De manhã,
fui no aeroporto e tirei uma foto da irmã do Pe. Silvestre.
No dia 19/05/02 , tocamos
para os PEREGRINOS DE JESUS na missa das 19:30h. Foi o aniversário da Leandra.
Nos dias 20/05/02
e 23/05/02
ensaiamos com esse grupo.
24/05/02: À noite, fomos ensaiar no grupo do Cidão e a
Jane (de União dos Palmares) nos acompanhou.
25/05/02: nós fomos ensaiar na igreja, às 15:h. Viemos
jantar e continuamos a ensaiar até às 22:00h. Foram os grupos PEREGRINOS DE
JESUS, CANTORES DE DEUS, APOCALIPSE e o ensaio geral para a festa de S.
Antônio.
No dia
01/06/02 (Sábado), fui à reunião do Conselho Paroquial. Passei no ensaio dos
CANTORES DE DEUS quando Clara já havia saído. Saímos para União dos Palmares...
04/06/02: Fomos cantar na abertura da festa de S. Antônio
com os CANTORES DE DEUS. Maria Lins jantou com a gente e foi conosco, além da
Márcia.
No dia
06/06/02 (Quinta-feira), depois do jantar, fomos tocar com os PEREGRINOS DE
JESUS na Capela do Pe. Cícero.
08/06/02: Fomos ensaiar com o grupo APOCALIPSE, às
14:00h. Depois, com o grupo CANTORES DE DEUS, às 17:00h, e ficamos para a missa
das 19:30h. O Kiko apareceu, acompanhado da filha da vizinha, que também
apareceu como coroinha.
O Kiko é filho
adotivo do casal amigo, João e Genoveva.
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09/06/02: Fomos cantar no CANAL 5. Após à missa, o Mons.
Celso veio dizer ao Cidão que quando a viola toca, ele se cala, mas quando ele
fala não toque a viola. ...Fomos à missa na igreja de S. Antônio, às 19:30h.
11/06/02: Depois do jantar, fomos cantar com os CANTORES
DE DEUS na igreja de S. Antônio.
16/06/02: Cheguei na igreja de S. Antônio às 8:05h e encontrei a porta ainda fechada, com
duas crianças do grupo PEREGRINOS DE JESUS esperando: Jérsica e Joseane.
Tocamos junto com o Cidão e cantamos com o grupo CANTORES DE DEUS, na missa das
9:00h, em que veio também o arcebispo coadjutor, D. José Carlos.
No dia
17/06/02, digitei o texto que escrevi, ontem à noite, que foi uma crítica à
cartilha lançada pela Arquidiocese. O prof. Valdir apareceu quando eu estava
digitando e vimos os gols do Brasil (Brasil x Bélgica: 2 x 0).
18/06/02: À noite, fomos ao ensaio dos CANTORES DE DEUS.
21/06/02: Fomos ao ensaio dos CANTORES DE DEUS.
Depois do
almoço vieram Vera e Leandra, mas a Vera voltou por causa da filha Suzana. A
Leandra ficou até às 17:00h. Ensaiamos algumas músicas e ela contou as
histórias dos grupos, e falou do relacionamento do Pe. Hesíodo com a garota
Diane, de 13 anos.
29/06/02: Eu fui ao ensaio dos CANTORES DE DEUS.
Nesse dia,
Clara preparou um churrasco para o jantar. Vieram Nadeje, Cléa, João, Jô e
Nairzinha.
No dia
30/06/02, fomos à missa no CANAL 5, com a Márcia. O grupo do Pilar que ia
cantar, não compareceu. Distribuí o texto sobre a cartilha da Arquidiocese com
o Mons. Celso e seus ajudantes. Dei um para D. Jasmelinda, com a foto dela. O
Brasil se sagrou Pentacampeão (Brasil x Alemanha: 2 x 0). As duas crianças,
Flaviano e Taiane, vieram e tiveram noções de música, das 14:00h às 16:00h.
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06/07/02: Saí para a reunião do Conselho Paroquial.
Voltei, passando pelo ensaio dos CANTORES DE DEUS. Jantamos e voltamos para
ensaiar com o APOCALIPSE, até às 22:30h.
Fig. 12 – 06/07/02 – Conselho da Paróquia
N. S. das Dores.
Nos dias
01/07/02 e 04/07/02 ensaiamos com o grupo PEREGRINOS DE JESUS.
No dia
07/07/02, Taísa e Taiane vieram para a aula de música: das 8:30h às 10:30h. Fui
na Aldeia do Índio e conheci o grupo que canta e toca lá. A Lucineide, filha da
Riva, me levou até à casa dela. Eu dei aula de música para o Flaviano até às
16:30h. Fomos tocar e cantar na missa das 19:30h, na igreja de S. Antônio, com
o grupo APOCALIPSE.
Neste dia também estivemos no Encontro das CEBs, em
Bebedouro, com a presença do Aliomar Lins e esposa, e três membros da Pastoral
Política da Arquidiocese, onde distribuí o meu
Pág. 24
texto sobre a
Cartilha da Arquidiocese. De tarde, vieram Flaviano, Thaísa e Taiane, para a
aula de partitura.
No dia
15/07/02, iniciamos o Curso de Música Sacra na igreja de N. S. das Dores. No
dia 19/07/02, encerramos o curso de música com a presença do Engo
José Ferreira Souza e sua esposa, Elza, que assistiram a uma apresentação dos
alunos (Ver Fig. 13).
Fig. 13 – 18/07/02 – Curso de Música na
Paróquia N. S. das Dores.
No dia
20/07/02, cantamos na missa da Capela de S. Antônio com os PEREGRINOS DE JESUS.
Depois, Leandra e Vera vieram conversar. O prof. Valdir veio conversar na hora
do almoço.
No dia 21/07/02,
fui na Escola Arnon de Melo, no Peixoto, para a reunião da Pastoral Política.
Quando eu falei nas reuniões da Rede-Sul-Fluminense, o Luiz perguntou
(ironicamente) se eu não arranjava 3 passagens. Às 14:15h, saímos para tomar o
ônibus com destino ao Rio de Janeiro.
No dia
19/08/02, fui na SMCCU e protocolei a denúncia de ilegalidade do Poço da CASAL,
no meio da rua Triunfo.
Depois do
almoço, fui na SOMURB e descobri que o Processo 1106 é agora o 402/02. Ele está
na Superintendência, com o Jorge Sexta-feira.
Pág. 25
Realmente,
seria uma resignação absurda para mim, naquele momento, aceitar uma tal oração.
Ora, esses políticos menos piores são os que nomeiam os Secretário da SOMURB,
da SMCCU etc, onde não se conseguiu encontrar o Processo 1106. Além do mais,
uma oração dessa seria uma contradição para quem ajudou a fundar a PASTORAL
POLÍTICA de uma Paróquia de 180.000 habitantes e luta diariamente para
conscientizar as pessoas.
No dia
01/09/02, encontrei o filho da inquilina Josefa capinando na descida da grota.
Ele já tinha ateado fogo no mato. Quando o abordei, ele queria argumentar e
discutir dizendo que se o terreno fosse meu não estaria na Justiça.
No dia
02/09/02, fui na SOMURB e o assessor do Jorge Sextafeira prometeu a cópia do
Processo 1106 na próxima quinta-feira. Na volta, conversei bastante com a
Arlete (Presidente do Centro Comunitário Santo Antônio) sobre o nosso sítio e
sobre o Processo 1106, que o prof. Valdir havia iniciado em nome do Centro
Comunitário Santo Antônio. À noite, fomos ensaiar com os PEREGRINOS DE JESUS.
No dia
03/09/02, depois do jantar, fomos tocar na Capela de S. Antônio, com a Vera.
No dia
08/09/02, fomos tocar e cantar com os PEREGRINOS DE JESUS na abertura da festa
de N. S. das Dores.
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No dia
15/09/02 (Domingo), às 7:00h, saímos para S. Luiz de Quitunde, em missão.
Conversamos com o Pe. Edvaldo, na casa Paroquial. Fomos conduzidos pela
catequista Aline à casa do Tadeu, onde conversamos e tocamos violão com ele.
No dia
17/09/02, fui na SOMURB e foi uma decepção. A arquiteta Cristina não me atendeu
e mandou o recado de que tinha telefonado para o assessor, engo
Gonzaga, e estava esperando o Processo 402/02. Quando saí, de manhã, deixei as
cópias dos Processos com o Pe. Hesíodo e expliquei tudo a ele.
À noite,
fomos tocar com os PEREGRINOS DE JESUS na Capela de S. Antônio e foi tudo muito
bonito. Conheci a Zeza (Maria José), irmã da Vitória, e a Edileuza (Leu), mãe
da Roseane.
Fig. 14 – 21/09/02 – Peregrinos na Capela
de S. Antônio, Jacintinho, Maceió/AL.
No dia 27/09/02, fui na N. S. das Dores e distribuí
propaganda de nossa celebração. Descansamos, depois do almoço. De tardinha,
veio o Flaviano. Nós ensaiamos e agüamos as plantas. Fomos à missa. Voltamos e
ensaiamos a música do Glória, a 13a do repertório do
Flaviano. O Lula ganhou para Presidente e eu comecei o dia votando no colégio
Eulina Alencar. Na missa (da noite), distribuímos panfletos da celebração do
dia 31/10/02.
À noite,
fomos ensaiar com os CANTORES DE DEUS. O Cidão fez duas críticas a mim, dizendo
que eu “manguei” do diácono que falou errado no palanque e que eu mexi no som
do Dirceu (Que ele – O Dirceu – ia partir para cima de mim). Foi tudo muito
interessante.
Nesse dia de
ensaio, 28/09/02, o Cidão aproveitou também para fazer alguns comentários sobre
os incidentes ocorridos no palanque da festa de N. S. das Dores, no dia
15/09/02. Entre os variados assuntos, pode-se resumir:
1) O Cidão
disse que o Dirceu só faltou partir para cima de mim, pois eu estava mexendo na
mesa de som dele. A minha interpretação é que o meu violão estava com um som
esquisito e eu fui averiguar, encontrando alguns botões desregulados. O Cidão
acrescentou que o Dirceu zombou da nossa apresentação dizendo: “Havia dois
violões no palco”, quer dizer: o meu não combinava com o do Cidão. E que o
Dirceu o indagou: “Como é que você toca com um cara desses?”. Eu, mansa e
decididamente, respondi ao Cidão: “Não se preocupe, eu não tocarei mais e não
trarei o violão para os ensaios.” Esse assunto foi então encerrado.
2) O Cidão
disse que eu causei um vexame a todo o grupo porque censurei o seminarista no
palanque, de modo que todos ouviram. Acho que somente ele ouviu, mas o que eu
me referi foi o seminarista dizer ao microfone, dirigindo-se à multidão em voz
forte e sonora: “ A Comunidade Virgem dos Pobre! Comunidade Braços Aberto!”
Então eu me dirigi imediatamente ao Cidão, comentando que não bastava ouvir
isso do pároco, mas também do seminarista! Ora, é natural que o povo tema
censurar as autoridades, mas não é por uma questão de respeito, e sim, por
temor de perseguição, ou de não receber favores, o que acaba sendo a mesma
coisa. Porém, corrigir equívocos, melhorar a sociedade, não deve ser admitido
como falta de respeito. As línguas sofrem mutações constantemente, não fosse
assim não haveria o inglês arcaico, o latim considerada língua morta etc. Mas
devemos também considerar que os recursos áudio-visuais e as possibilidades de
educação nos centros de ensino da antiguidade não existiam, e certamente a
deterioração da língua falada e escrita nos dias de hoje tem suas razões
muito mais na desorganização da sociedade do que no fato de ser um fenômeno
natural. E ser considerado um povo subdesenvolvido não deve ser encarado como
um elogio. Nos países desenvolvidos, há uma punição para os que colocam
cartazes ou letreiros que visam a atenção do público e que contenham erros
gramaticais, além desses cartazes serem imediatamente retirados. Deduz-se daí
que o aprendizado da língua e suas regras gramaticais contribuem para uma
padronização, e nesse caso, necessária e benéfica, cabendo às pessoas que
ocupam cargos, ou funções de destaque, se esforçarem para utilizar a língua
corretamente e propagar os bons costumes.
Outro ponto a
se comentar, como resultado desse incidente, foi a desaprovação imediata do
Cidão ao meu comentário, demonstrando um ar de desaprovação e ficando em
silêncio, olhando para o outro lado. Para ressaltar o ocorrido lembramos a
história da criança que bradou no meio da multidão: “Olha, o rei está nu!” Até
então, ninguém ousava acreditar que o rei estivesse realmente nu na cerimônia.
A sabedoria da CNBB fala do CLERICALISMO, no Documento 71, que adverte os fiéis
de que é um mal para os leigos e para os membros do clero adotar esse comportamento.
Sobre esse assunto gostaríamos de lembrar o Bispo Pedro Casaldáliga, que disse:
“Uma Comunidade pode converter um bispo!” Portanto, desse ponto não abri mão.
3) Clara foi acusada de ter cantado muito próximo ao
microfone, de modo que só se ouvia a voz dela na multidão. Clara acha que os
outros microfones, postos a disposição do grupo, no palanque, estavam mal
regulados, e até a Luzia a defendeu dizendo: “Eu estava cantando com a Clara no
mesmo microfone e a Clara não se aproximou exageradamente do microfone”. O
assunto foi encerrado.
4)
Houve menção também ao fato de eu não respeitar as pessoas do grupo. Pensei que
ele se referiu ao fato de eu ter contestado a oração, para votar nos menos
piores, do dia 30/08/02, e do revide à reclamação da posição da caixa,
no dia 08/09/02. Eu silenciei, e o assunto não foi à frente.
5) Houve momentos em que o Cidão, na sua voz meiga e
calma, aconselhadora, me dizia: “Francisco, se você não se sente bem no grupo,
saia. Eu não ficaria num grupo em que me sentisse rejeitado pelas pessoas”. No
mesmo tom de voz eu respondi: “Você também, se não se sentir bem no grupo, pode
sair”. Tudo voltou ao silêncio, e eu cada vez mais admirava o Cidão, pelo seu
controle emocional e pela sua serenidade. Ele era completamente fiel a seus
amigos.
No dia 29/09/02, eu fui para a manhã de Formação na Casa de
Formação, com o tema Cultura. Foi muito bom e teve a participação de cerca de
21 pessoas, entre elas: Madalena, Luzia, Neide, Elaine, Clóvis e Jamile. Essa
palestra proferida pelo Helcias Roberto Paulino Pereira (Membro da Coordenação
Nacional dos Agentes da Pastoral dos Negros) foi muito interessante. De tarde,
vieram para a aula de música: Rafaela, Welitânia, Anniele, Ariany e Flaviano. O
Pe. Cristóvão, reitor do Seminário Metropolitano de Maceió, telefonou para
ministrarmos uma palestra no Seminário, sobre cidadania, na próxima
terça-feira.
No dia
02/10/07, às 16:55h, veio o Ten. João Bezerra e nós assinamos os depoimentos.
Resta dizer que Anniele e Ariany já estavam conosco durante a tarde, e Clara
levou o teclado lá na obra para que Ariany executasse toda a música que
aprendera. Na hora do jantar, Flaviano veio ensaiar. Ele ficou até às 21:00h e
está lendo as notas com facilidade.
04/10/02: Flaviano veio tocar na
hora da ceia, e depois, fomos ensaiar com os CANTORES DE DEUS.
05/10/02:
...Segui para o Conselho Paroquial, em Braços Abertos. Às 17:00h, tomei café na
casa 120. Às 17:30h, fomos ensaiar com as crianças. Os CANTORES DE DEUS, com o
Pe. Bonifácio, tiveram que assistir, pois marcaram para se encontrarem ali e
caminhar até à Grota do Cigano. Depois, fomos até à Comunidade N. S. de Fátima
e cantamos com os CANTORES DE DEUS.
Nesse dia, 05/10/02, na Comunidade Braços Abertos, o
Pe. Manoel José insinuou que alguém estava contra a cerveja, e assim o padre se
expressou: “Tem alguém querendo nos transformar em evangélicos!” (não beber
cerveja nas festas da Igreja). Ele declarou também que eu havia dito o seguinte:
“Quem não está filiado, não pode participar da PASTORAL POLÍTICA”. Eu expliquei
a ele, com muita paciência, que não era bem assim e que todos podem participar
da Pastoral.
No dia 11/10/02, levei Clara no aeroporto para ir à
Porto Alegre.
12/10/02:
Flaviano veio ensaiar, às 16:30h. Fomos ensaiar com as crianças e com o pessoal
da 1a Eucaristia, na igreja. Depois fui ensaiar com os CANTORES DE
DEUS, na Casa de Formação.
13/10/02: Fui
cantar no CANAL 5. Às 9:00h, vieram Alex e Flaviano. Às 10:00h, chegou a Ana
Rose. Ensaiamos até às 11:00h, quando fui almoçar.
No dia
13/10/02, jantamos às 17:00h: Chiquita, Maria, Valentim e eu. Veio o Flaviano e
fomos para a igreja tocar com os PEREGRINOS DE JESUS. O Valentim também foi. Na
igreja, dei uma foto do João Lopes ao Lula. A filha da Lúcia (da Comunidade S.
Domingos) ficou junto do órgão, durante a missa. Várias pessoas viram o
Flaviano tocando e ficaram admiradas.
No dia 15/10/02, quando Valentim foi comprar pão, a
galinha de Angola da vizinha apareceu no nosso quintal e os cachorros quase
pegam, pois está de asa cortada. A vizinha apareceu e disse: “Vá dá parte!” Eu
respondi: “Claro que vou dar parte”. No dia seguinte, 16/10/02, fui no Juizado
Especial e fiz a queixa das galinhas da vizinha. Em seguida fui na Câmara, mas
às 10:15h, a Sessão
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já havia
terminado. Falei com o Judson, com o Beltrão e com o Pedro Alves. O Beltrão
disse que ocupou a tribuna para falar sobre a Rua Triunfo, das benfeitorias que
temos feito, e do fato dessa rua não ser reconhecida pela Prefeitura. Depois
das 12:00h, o vereador Thomás Beltrão foi comigo no 2o andar
do prédio dos gabinetes dos vereadores e pediu ajuda no Setor de Logradouros
para oficializar a rua Triunfo.
No dia
19/10/02 (Sábado), às 14:00h, fui com Flaviano, que almoçou na casa 120, para
uma caminhada na Rua Triunfo. Nos acompanhou também o Genivaldo (tirei 2
fotos). Em seguida, fomos para o Conselho da Comunidade, onde o assunto do
Centro Comunitário S. Antônio (Processo 1106) foi transferido para outro local.
Não consta nas anotações, mas provavelmente o Cidão estava nessa reunião do
Conselho. Lembro-me que o Cidão, vez por outra, se referia ao Pe. Bonifácio
pelo cognome de Boni, porque sabia que todos achavam graça. Lembro-me também
que uma vez o Cidão chegou a ficar na mesa presidindo a reunião do Conselho.
Ele sabia bastante sobre a instalação de som na igreja e isso estava sendo
necessário na Comunidade.
20/10/02:
Flaviano chegou às 9:00h, e acompanhou-nos até à reunião da PASTORAL POLÍTICA,
de onde voltamos, e almoçamos às 13:00h, na casa 120.
Cantei na missa de despedida do Pe.
Bonifácio, com os CANTORES DE DEUS.
No dia 23/10/02 (Quarta-feira), fui na Câmara e o
Beltrão se desculpou dizendo que está na Campanha do Lula, e que o Gino está
cuidando do assunto da Rua Triunfo. À noite, Flaviano veio tomar café e
ensaiar. Fui buscar Clara no aeroporto.
No dia
25/10/02 (Sexta-feira), Fomos à reunião no Centro Comunitário, onde planejamos
os detalhes da Celebração da Palavra na Rua Triunfo. Estavam presentes: Luzia,
Arlete, Flaviano, Giovani, Lurdes e Quitéria.
Pág. 31
Essa
celebração do dia 31/10/02 foi decidida numa reunião do Conselho Comunitário,
onde houve necessidade de se decidir o que fazer para justificar a participação
da Comunidade com relação à 2a Dimensão da Fé, ou seja, a
Missionária. Como até àquela data nada tinha sido feito, pensou-se em não
permitir a passagem do mês de outubro sem um sinal de alguma atividade
comunitária nesse sentido. Surgiu a idéia de uma missa especial para preencher
esse objetivo. Mas, aonde? Para se conseguir essa resposta, colocou-se o
assunto em discussão, resultando em minutos de conversação entre os presentes.
Alguém sugeriu que fosse na área próxima ao CANAL 5 por ser carente de
participações na vida religiosa e não possuir ainda um núcleo comunitário.
Ouvindo tudo isso, e vendo que o local do Poço clandestino da CASAL tinha as
mesmas características, ousei pronunciar o nome da Comunidade Triunfo como
candidata. Resta dizer que a indicação de um local para realização da cerimônia
não envolvia vantagens e sim, trabalho e preocupações, por isso não insisti
muito e esperava que, devido à generalizada antipatia à minha pessoa, nem se
cogitasse uma celebração num local indicado por mim. A coisa foi se afunilando
e o local da Triunfo foi cada vez mais se tornando irreversível. Alguém disse:
“Não tem ninguém para assumir na área do CANAL 5 e na Triunfo tem o Francisco
que está aqui e pode assumir”. A partir daí, marcou-se a reunião do dia
25/10/02, no Centro Comunitário. Nessa reunião, chegou-se à conclusão de que
não seria uma missa, pois não havia padres disponíveis. Então resolveu-se que
seria uma celebração de leigos. Eu já tinha em mente que a celebração seria
dentro do nosso terreno, onde fica a casa 120, pois seria muito perigoso e por
demais incerto o local por mim sugerido, a não ser que outras pessoas tivessem
a incumbência de fazê-lo. Porém ninguém contestou, até porque o nosso imóvel
também tem frente para a rua Triunfo.
Já que seria uma celebração, havia a
necessidade de se conseguir um Ministro da Eucaristia para presidir a
celebração. Eu me esforcei ao extremo para que fosse o Sr. Antônio, da Capela
S. Antônio. Isso porque eu já o conhecia das cerimônias da Capela e tinha
certeza de que ele não falharia, até pela simpatia que ele nutria por mim. Mas
não houve aceitação entre os presentes. Eu não entendi porque, mas foi sugerido
o nome do Ministro da igreja de S. Antônio, o Jerônimo. Achei que também seria
a minha salvação, uma vez que os presentes não sabiam que o Jerônimo era do
tempo da minha infância, quando eu já o admirava muito. Ele era o acólito da
Capela de S. Antônio, quando os padres de Jaraguá celebravam a missa em latim.
Seu pai, Sr. Juvenal, estava sempre pronto para substituir o filho nessa
atividade, e foi uma das testemunhas de meu pai na ação de Usucapião que
produziu os documentos de nossa propriedade. O Sr. Juvenal contava com o braço
forte de sua esposa, D. Lurdes, mulher austera e precisa em todos os cuidados
do altar, sempre presente em todas as missas. Sua filha, Carmelita, ficava ao
seu lado, assim como os outros irmãos do Jerônimo. D. Lurdes cuidava dos panos
do altar, das flores, do atendimento ao sacerdote, e era vista por todos. Sr.
Juvenal soltava os foguetes, nas festas, e tocava o sino, além de ser o
disciplinador em volta do prédio da Capela de S. Antônio. Eles nos tratavam, a
mim e a minha irmã, com muito carinho. Meu pai estava sempre por perto e minha
mãe era solidária em tudo, sobretudo em se tratando das rosas, lírios e dálias
de seu jardim. Meu pai abrigava os frades e freiras das Santas Missões na nossa
casa da Rua das Jardineiras. E isso era mais um motivo para o Sr. Juvenal nos
visitar.
Agora, voltando à reunião do Centro Comunitário, achei
que eu poderia tentar convencer o Jerônimo a ser o celebrante argumentando que
ele residia próximo à minha casa, mas omiti toda a
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admiração que já tinha por ele. Porém, D. Luzia não
abriu mão de ser ela quem falaria com o Jerônimo. Aceitei, mas não sem colocar
uma condição: a de que ela o fizesse o mais breve possível, não ultrapassando o
dia seguinte. Ela concordou. A minha preocupação era grande, por vários
motivos: desde o fato de nós nunca termos sido os patrocinadores de uma
celebração dessas, como também do prazo exíguo, caso não se conseguisse logo um
ministro. Pensei também que um Ministro, ao ser avisado de última hora, poderia
se sentir temeroso de dar uma resposta sem poder refletir sobre as
conseqüências. Acrescente-se mais um agravante: o Cidão indagou se a celebração
seria na rua ou dentro do terreno, e eu respondi. Então ele concluiu que não
poderia ser interna porque era uma celebração da Comunidade. Então ficou
decidido que seria na rua. No domingo, 27/10/02, queria distribuir os panfletos
de propaganda na missa da igreja de N. S. das Dores, e assim o fiz. Mas antes
de sair, telefonei para D. Luzia para saber da resposta do Jerônimo. Ela
respondeu que o Jerônimo ainda não tinha passado por ali, e eu retruquei: “A senhora
vai esperar que o Jerônimo passe por aí para falar com ele?” O que era tão
vital para mim parecia não ter importância para os outros. Após a missa, na
igreja de N. S. das Dores, falei com o Pe. Manoel José e este consultou a sua
agenda de bolso, e respondeu: “Francisco, se eu não tivesse um compromisso iria
com certeza celebrar esta missa, ... se tivesse me avisado antes!” Fiquei
incrédulo ao ouvir isso. Como faltava administração na nossa Comunidade! –
Pensei. Ao voltar, de moto, não custava parar na calçada da loja de D. Luzia e
desabafar, contando-lhe o ocorrido. Da mesma forma que foi difícil de falar ao
telefone, chamei incessantemente e buzinei, pois a conversa seria rápida.
Quando ela veio, já estava irritada, e eu fui embora. Procurei o Jerônimo e ele
prontamente aceitou. Posteriormente, o Jerônimo nos contou que várias pessoas
perguntaram quando ia ter outra celebração, pois gostaram muito. Na Comunidade,
ninguém mais esboçou qualquer comentário sobre o sucesso desse evento.
Permaneceu a costumeira Lei do Silêncio.
Esta reunião,
do dia 29/10/02, foi marcada por se achar que o Centro Comunitário não
pertencia à Paróquia, e portanto, não se devia imiscuir como assunto para o
Conselho da Comunidade. Isso possibilitou que as discussões não fossem ouvidas
por muitas pessoas. Contudo, a falta de quórum era gritante nas reuniões do
Conselho, inclusive quando este assunto estava na pauta, a ponto do Pe.
Bonifácio se irritar e afirmar que ia extinguir os grupos que não compareciam,
e assim obter quórum. Isso foi repetido, por ele, em uma das missas dominicais.
Fiquei muito
nervoso, e durante cerca de 30min ouvi a D. Luzia me chamar de cínico, metido e
canalha, aos gritos. Senti que havia pessoas sentadas, em silêncio, assistindo
ao espetáculo, entre elas o Medeiros, filho de D. Luzia. A medida que a
narração evoluía, a Loreane segurava o braço de D. Luzia, consternada, como um
médico que estivesse assistindo um enfermo nos momentos finais. O Cidão
assistia a tudo, em silêncio, presidindo a reunião. Uma ou duas senhoras do
grupo pediu que aquilo fosse amenizado e tudo voltasse ao normal. Eu ainda pude
dizer que ser chamado de metido era um elogio, mas de cínico não condizia com o
meu comportamento.
Aliás, eu me
metia em tudo, desde a ir ao Conselho Paroquial sem ser representante, até ao
dia em que contribuímos para a compra da caixa amplificadora do grupo CANTORES
DE DEUS. O Cidão disse que tinha uma caixa por certo valor, e eu pesquisei a
mesma caixa no comércio. Na próxima oportunidade eu disse que havia achado a
mesma caixa por um preço muito menor. O Cidão gostou da pesquisa e foi
averiguar. No próximo ensaio, houve um final feliz, pois o Cidão, sorridente,
informou que já havia adquirido a caixa, uma vez que a loja onde ele ia comprar
abaixou o preço ao nível do que eu tinha pesquisado.
As outras
pessoas do grupo, nesse fatídico 01/11/02, ficaram impassíveis. Houve
comentários de que uma pessoa do grupo, de grande credibilidade, que era
psicóloga, tinha diagnosticado que eu era psicopata, uma vez que ofendia as
pessoas e no outro dia estava sorrindo.
Finalmente, o
Cidão se dirigiu a mim e disse cortesmente: “O pessoal aqui precisa ensaiar e
eu pediria que você se retirasse”. Clara também se retirou. Fomos
definitivamente expulsos do grupo CANTORES DE DEUS.
Achei que
tanta coisa fosse ter uma repercussão enorme na paróquia e para meu espanto foi
como se nada tivesse acontecido, mesmo quando eu tentei contar isso a várias
pessoas.
No dia
07/11/02, recebi a cópia do Ofício do Secretário da SMCCU ao Superintendente da
SOMURB, requisitando o Processo 1106. Ensaiamos com o Flaviano usando o
TRANSPOSE do novo teclado, adquirido ontem e que custou R$ 590,00, sendo que a
fonte custou R$ 27,00.
No dia
16/11/02, o Deda reclamou que abriram o portão dele, tiraram a calça dele e a
deixaram na cocheira. A esposa do Sr. José Domingos também confirmou os roubos
nas casas vizinhas. Caminhei em toda extensão da Rua Triunfo, com Ednaldo e
Valentim, distribuindo todos os papéis fornecidos pelo Gabinete do vereador
Thomás Beltrão sobre o projeto da rua Triunfo. Encontrei um senhor chamado
Moacir, que reside ali desde 1961. Fui à reunião do Conselho da Comunidade S.
Antônio e discuti o assunto da CASAL com o prof. Valdir. O padre faltou à missa
da Capela S. Antônio, mas nós tocamos e cantamos com o grupo PEREGRINOS DE
JESUS.
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No dia
13/01/03, fomos ensaiar com os PEREGRINOS DE JESUS e levamos Daniele, Larissa e
Loyane no nosso Forscher. A Eli Daiane contou as estórias do ocorrido ontem na
igreja.
No dia
19/01/03, fomos no CANAL 5 e eu fiz a leitura do Salmo pela 6a
vez. Flaviano também foi. Flaviano voltou, às 16:30h, e ensaiamos. À noite,
tocamos e cantamos com os PEREGRINOS DE JESUS na missa das 19:30h. O Padre
cortou 2 cantos e colocou um disco, antes da missa, que não permitiu o nosso
aquecimento, ensaiando com o povo. Depois, Vera, Leandra e algumas crianças
vieram conversar na casa 120.
No dia
24/01/03, encontramos as seguintes anotações: Não chove desde ontem e
durante todo o dia de hoje. Aproveitamos para concluir a concretagem da laje.
Valentim e Robson mexeram e transportaram o concreto para Clara fazer a
colocação. Eu fiz a fôrma interna das vigas que circundam o rebaixo dos
banheiros. Ariany e Flaviano vieram, à tarde, para ver a conclusão da
concretagem. Agüei as plantas. No final da tarde, fomos até o campo, com o
Apolo na coleira, e acompanhados do Flaviano e Ariany. Vimos os alicerces da
casa que está sendo feita na rua das Jardineiras, no terreno da Rita. Já tem
tijolos e muita gente trabalhando. Depois do jantar, ensaiei o Santo com o Flaviano
e fomos, com os dois, no Unicompras e Horti-Frutti do Farol. Durante a
caminhada, de tarde, vimos também vidros, pneus, e outros detritos jogados nos
lugares onde já tínhamos limpado.
No dia
16/02/03, houve o último Conselho da Comunidade. Cidão não participou. Por uma
votação conturbada de 31 a 14, os presentes decidiram que o padre escolheria um
grupo de 20 pessoas para administrar a Comunidade. Eu não pude contrapor porque
as inscrições foram encerradas.
No dia
20/02/03, Leandra foi escolhida para a Coordenação do Pe. Hesíodo.
No dia
22/02/03, escrevi o texto “IMPLOSÃO DA DEMOCRACIA NA COMUNIDADE S. ANTÔNIO”.
Clara foi ensaiar com as crianças, às 17:00h. Eu fiquei, em casa, trabalhando
até às 18:00h. Quando Clara voltou, veio acompanhada do Flaviano. Ela disse que
acharam um horror o meu texto e que o Pe. Hesíodo ficou decepcionado.
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No dia
02/08/03 (Sábado), fomos para a reunião do Conselho Paroquial, na Comunidade
Braços Abertos, Clara, Flaviano e eu. Nessa ocasião, o Pe. Manoel José nos
comunicou que o Pe. Geraldo Vilasboas gostaria que as crianças cantassem na
igreja de S. Rita, no Farol. Soubemos também que a PASTORAL POLÍTICA vai
assessorar o Encontro das CEBs, na Grota do Cigano, no dia 10/08/03.
No dia
14/08/03, não veio ninguém jantar. Depois do jantar, vieram Edvaldo, Ariany e
Flaviano. Leandra também veio. Ela deu uma sugestão e nós mudamos algumas notas
no refrão do hino de N. S. das Dores. Ela gostou da capa que Clara fez para a
apostila dela, com 3 fotos.
No dia
16/09/03, Flaviano e Edvaldo jantaram conosco, para podermos ir juntos para a
reunião das Missões, no Centro Comunitário. Distribuí o texto que escrevi,
sobre as missões, inclusive com as irmãs que chegaram. A reunião ocorreu
normalmente, com a presença do Pe. Manoel José dos Santos e cerca de 32 pessoas,
entre elas: Prof. Valdir, Mara Salgueiro, D. Lau, Cícero, Valdirene, Flaviano,
Edvaldo, D. Helena e Sebastiana, a mãe do prof. Valdir, uma freira canadense,
Valquíria, Josefa etc. A irmã Carmen falou energicamente, expressando sua
decepção com o meu texto. Uma parenta da Ir. Carmen chegou a dizer que aquilo
deveria ser queimado, rasgando o texto e jogando-o ao chão, no final da
reunião.
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No dia
02/11/03, fomos cantar com as crianças, no CANAL 5. De volta, Robson e Flaviano
tomaram café com a gente. Viajamos para o Rio de Janeiro.
No dia
06/12/03, chegamos do Rio de Janeiro e telefonamos para o Flaviano. No dia
seguinte, um domingo, acordamos cedo e fomos à missa no CANAL 5. Eu fiz a
leitura do Salmo e Clara a 2a leitura. Flaviano e Edvaldo
foram conosco ao concerto no Instituto Histórico de Alagoas. Fomos à missa das
19:30h, na igreja de S. Antônio, e recebemos muitos abraços das crianças.
No dia
31/12/03, fiquei na casa 120 digitando os textos sobre os PEREGRINOS DE JESUS e
sobre o Doc. 71 da CNBB. Clara foi à missa na igreja de S. Antônio. Ao falar
com o Pe. Hesíodo sobre o pedido para uma reunião, ele se limitou a sorrir.
No dia
01/01/04, Clara dormiu na casa 120, quando chegou da missa das 22:00h, porque a
Chiquita está se levantando constantemente durante a noite. Eu dormi desde as
21:00h de ontem. Clara disse que alguns componentes do grupo PEREGRINOS DE
JESUS vieram me desejar Feliz Ano Novo, mas eu estava dormindo. Fiz uma seleção
dos livros doados pelo Luiz Casado de Lima (235 livros). Às 15:00h, chegou
Jisleyane e ensaiou o “Pai Nosso”. Os cachorros continuam saindo pela casa da
vizinha.
Até o dia
28/08/04, não constam mais menções ao Cidão. Apenas, nesse dia, há o registro
de que jantamos e fomos para a reunião de Liturgia. Então o Evelton veio trazer
o recado de que o “Conselho” não podia ser inchado e que os grupos de canto só
podiam ter um representante. Portanto, com o fim das citações sobre o Cidão no
Conselho, surge o Evelton cumprindo esse papel. O “Conselho”, entre aspas, é
para indicar que não é realmente um Conselho nos moldes tradicionais, mas com
componentes colocados ao sabor do subjetivismo do padre.
Como se pode
ver nas anotações, o Cidão não é mencionado na data de 30/08/05, porém o DVD,
que acompanha esse texto mostra um dos momentos mais eloqüentes do nosso
convívio com o Cidão, que é exatamente nesse dia em que ele toca conosco na
cerimônia de sagração da Paróquia Imaculada Conceição do Jacintinho. Também não
consta nas anotações, mas lembro-me que uma das últimas vezes que estive com o
Cidão, que foi nessa mesma igreja, eu o cumprimentei, estendendo-lhe a mão. Ele
retribuiu com um aperto de mão significativo, olhando-me de frente e
pronunciando o meu nome, demonstrando grande respeito e admiração. Eu fiquei
também admirado, mas olhar de frente para o interlocutor, dizer as coisas com
naturalidade e brandura, quando não utilizando o lado humorístico, foi sempre a
característica do Cidão. Isso também pode ser comprovado no DVD, que foi
enriquecido com uma fotografia do Cidão ainda adolescente (Fig. 14) e vários clipes do I
Encontro do JUBAC, grupo de jovens que teve uma enorme significação na vida do
Cidão (Ver Bibliografia 4).
No dia
16/10/05, cantamos com o grupo PEREGRINOS DE JESUS na Paróquia Imaculada
Conceição do Jacintinho, cujo celebrante foi o Pe. Hesíodo. Ele citou D. Hélder
e nós anotamos: “Me chamam de santo quando eu digo que dêem pão aos pobres, mas
de comunista quando eu pergunto porque os pobres não têm pão”.
Esta
constatação de D. Hélder também se aplica a este trabalho, pois o texto serve
também para um aprofundamento das causas sociais e políticas que podem ter
influenciado o desenlace de tantas vidas, e que, se não pesquisadas
adequadamente, virão a ser novamente encenadas, como novidades, eternamente.
Esperamos
podermos participar de uma roda viva de debates em torno dessas questões,
colocando os resultados positivos como conteúdo desse DVD.
Maceió, 01/05/07
João Galilei
Bibliografia
1 – Cidão no diário do João – www.repolitica.blogspot.com, na
postagem de abril de 2008.
2 – Exposição de Motivos 06 –
Adeilda da Silva Nogueira – www.repolitica.blogspot.com,
na postagem de julho de 2013.
3 – Rua Triunfo – www.repolitica.blogspot.com, na
postagem de janeiro de 2014.
4 – Youtube – Francisco
Peixoto/Videos Antigos,playlist,(Cidão)
Um comentário:
Nós da fábrica A Saborosa Doces adoramos seu site !!!
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