CAPÍTULO IV – PROCESSO 611/04
Obs.:
Na eleição dos 9 vereadores para a Prefeitura Comunitária da 5a
Região Administrativa, formada pelos bairros do Feitosa, Serraria, Barro Duro,
Sítio S. Jorge e Jacintinho, dois deles, Benício e Genival, são moradores da
Rua Triunfo.
A RUA TRIUNFO É UM TRIUNFO PARA O
JACINTINHO!
Estimados Moradores da Rua
Triunfo e Adjacências:
Queremos
informar sobre o andamento das tentativas para obtenção de melhoramentos com
relação a esta área, junto aos órgãos da prefeitura de Maceió.
Para
os que ainda não sabem do que tem ocorrido nesse sentido, o presente relatório
conta também um pouco da história desse processo.
Estivemos
na SMCCU (Secretaria Municipal de Controle do Convívio Urbano), no dia
08/01/2004, e fomos recebidos pelo Secretário, Dr. Manoel Costa Tenório.
Reclamamos pelo fato do Processo 1685/02 ainda estar na SENCAS, desde junho de
2003. Ele telefonou para o Dr. Carlos Ronalsa, titular daquela Secretaria,
pedindo o retorno imediato daquele processo à SMCCU. Comunicamo-nos com essa
Secretaria nos dias 13 e 14/01/2004 e fomos informados que a SENCAS não havia
ainda enviado o citado processo.
Tudo
começou no início do ano de 2001, quando a CASAL resolveu instalar um poço no
meio da Rua Triunfo, no Jacintinho. Simultaneamente, os moradores precisavam de
água e segurança. A instalação do poço na Rua Triunfo não significa, em
absoluto, que a água daquele poço fosse destinada aos moradores do Jacintinho.
Isso porque o sistema da CASAL é interligado; podendo, por exemplo, um poço
situado no bairro do Poço, fornecer água para o Jacintinho, enquanto que um na
rua Triunfo pode abastecer o bairro da Jatiúca.
Independente
dessas hipóteses, o poço situado no meio da rua Triunfo, iria dificultar a
conclusão do calçamento, além de ser ilegal e prejudicial sob múltiplos e
variados aspectos.
Assim,
foi solicitada à CASAL a relocação do referido poço, entendendo que aquela
companhia tem recursos suficientes para satisfazer a essa condição, sem
prejuízo do fornecimento do precioso líquido aos moradores do Jacintinho.
A
solicitação transformou-se no Processo 0671/01, de 22/03/2001, protocolado na
CASAL. A cópia dessa solicitação encontra-se na pág. 3 desse relatório.
Esse processo teve destino semelhante ao do processo 1106/01-SMCCU, como
veremos adiante.
A
estratégia para melhoramento da segurança foi visualizada da seguinte forma:
a) A segurança iria tender a
melhorar com o leito da rua completamente desimpedido e o calçamento concluído.
b) O ônibus Triunfo-Centro
poderia ali chegar e ter o seu terminal naquela área, contribuindo para o
conforto e um pouco mais de segurança para os moradores.
c) A luta desenvolvida durante o
processo burocrático, levaria a um maior conhecimento das injustiças praticadas
pela administração pública contra os moradores daquele local, propiciando
também o inter-relacionamento dos moradores.
Em
meados de 2001 ocorreram duas reuniões na Rua Triunfo para tratar desse
assunto. A pág. 4 , desse relatório mostra mais detalhes dessas
reuniões.
No dia
03/07/2002, foi feita uma denúncia na SMCCU, para sustar o fortalecimento de
uma casa precária, erigida no meio da Rua Triunfo, atrás do citado poço da
CASAL. Essa casa, já bem antiga, estava sendo ampliada, com fundações em
concreto e paredes de alvenaria. Essa denúncia foi materializada através do
processo 1313/02, de 03/07/2002, protocolado na SMCCU.
A
denúncia sobre a irregularidade do poço da CASAL, que foi o processo 1685/02,
de 19/08/2002, protocolado na SMCCU, foi necessário por questão de
reciprocidade com relação à denúncia da casa.
Como
esse processo teve um parecer negativo, correndo o risco de ser arquivado, foi
necessária a defesa do mesmo, conforme consta na pág. 5 desse relatório.
Casualmente,
durante a feitura de inúmeras idas e vindas, soubemos que havia um processo
semelhante ao 1685/02, já instaurado na SMCCU. Com ajuda dos funcionários, foi
localizado o processo 1106/01, de 28/03/2001, que questionava a localização do
poço da CASAL no meio da rua Triunfo, atrapalhando a passagem dos pedestres,
obstruindo as residências, desvalorizando os imóveis, expondo os habitantes a
risco de choque elétrico e eventualmente servindo de barreira para marginais
resistirem às rondas policiais.
Descobrimos
que esse Processo havia sido enviado para a SOMURB, tomando o número 402/02
naquela Secretaria, onde tramitou durante o ano de 2002. A última notícia que
tivemos desse processo data de 06/12/2002, nos seguintes termos:
"O processo no
1106/2001 foi despachado agora em 2002 com destino a esta SMCCU porém não
consta seu registro de saída nas anotações do protocolo da SOMURB, podendo por
um lapso da nossa parte, não ter sido registrada a sua saída ou estar
extraviado internamente, visto que não localizamos até a presente data. Como é
dito na inicial que já tem outros processos tratando do mesmo assunto,
solicitamos se possível, dar andamento aos demais enquanto tentamos localizar o
de no 1106/01 durante as férias coletivas desta SOMURB,
quando faremos uma ordenação de todos os processos que ora tramitam nessa
Superintendência.
06/12/2002
Luiz Gonzaga de Barros Lima Filho
(GASUP-SOMURB)".
O
processo 1685/02 continuou na sua longa caminhada. Mas somente até o dia em que
a SMCCU descobriu que a Rua Triunfo não era oficialmente reconhecida pelo
município de Maceió. Isso está detalhado na folha 6 desse relatório,
assim como a ultrapassagem desse pequeno obstáculo com a publicação da lei
5.375, da prefeita Kátia Born Ribeiro, em 30/12/2002.
Esgotados
os recursos na SOMURB, procuramos saber quem protocolou o processo 1106/01, na
SMCCU, em nome do CENTRO COMUNITÁRIO SANTO ANTÔNIO. O prof. Valdir Dias
assumiu a autoria, mas os membros da diretoria do Centro nada sabiam explicar.
O prof. Valdir Dias era o Presidente do Centro. Por isso solicitamos ao
Conselho da Comunidade Santo Antônio algumas informações, conforme esclarece a pág.
7 desse relatório.
Visitamos
o Pe. Bonifácio, no dia 11/09/2002, e o Pe. Hesíodo, no dia 17/09/2002.
Porém, a reunião do Conselho, no dia 21/09/2002, não teve quorum, levando o Pe.
Bonifácio a dizer que se os representantes dos grupos não comparecem ao
Conselho, avisassem para que ele extinguisse esses grupos, e desta forma se
pudesse ter quorum na próxima reunião.
No
dia 29/10/2002, foi emitido um parecer do setor de gerenciamento de projetos
(GEPRO), da CASAL, confirmando a inconveniência do poço da CASAL no meio da rua
Triunfo e sugerindo uma solução. O autor deste parecer foi o engo
José Ferreira de Souza, que apesar de puramente técnico, justifica o
nosso pleito. Os detalhes estão na pág. 8 desse relatório.
No
dia 18/11/2002, protocolamos um novo pedido para que o andamento do processo
1685/02 fosse agilizado. Desta vez, relatando um pouco do conteúdo do processo
1106/01, fornecido generosamente pelo prof. Valdir Dias, na reunião do Conselho
da Comunidade Santo Antônio, no dia 16/11/2002. Os detalhes poderão ser
vistos na pág. 9 desse relatório.
A pág.
10 corresponde ao desenho do trecho da Rua Triunfo com o posicionamento do
poço da CASAL, do poste da CEAL e da casa, que estão em posição irregular. A
''RUA EXISTENTE", citada nesse desenho, corresponde à rua do Arame, por
onde deveria vir o ônibus da linha Triunfo-Mercado, com seu terminal no local
onde está indicada a "CASA DENUNCIADA".
A
pág. 11 corresponde à cópia da pág. 26 da cartilha publicada pelo vereador
Judson Cabral sobre o Orçamento Cidadão, onde se pode ver que a obra da qual
estamos tratando teria uma verba de R$ 20.000,00, e já deveria estar concluída.
Isso corrobora ainda mais a justeza e legitimidade do nosso pleito.
Esperamos
que este resumido informe desperte a curiosidade dos moradores que ainda não se
informaram sobre o assunto; e sirva também para que as nossas autoridades se
lembrem de concluir essa pequena obra, mas de suma importância e urgência para
essa humilde gente.
Maceió, 15/01/2004
Pela Ass. de
Moradores da Rua Triunfo e Adjacências
Nota: Observe-se que o Proc.
611/04 recebe um outro número, 582/04, para tramitar na SMTT.
A próxima página é o verso da
folha 18, que deveria ser a folha 19 do Processo 582/04.
INFORME
Aos moradores da Rua Triunfo e adjacências:
Temos o prazer de deixá-los
devidamente informados sobre os trâmites exigidos pelos nossos administradores
municipais, para consecução de parte dos nossos objetivos.
Tudo começou em 22/03/01 com um
ofício enviado à CASAL solicitando a relocação do poço dessa empresa, de modo a
não prejudicar o urbanismo da rua Triunfo. Essa luta se prolongou pelos anos de
2002 e 2003, sem sucesso, conforme está parcialmente relatado no interior do
Proc. 611/04 (Ver Capítulo VI), anexo a esse informe. No interior desse
processo pode-se também ver a luta para tornar a Rua Triunfo OFICIAL, ou seja,
pertencente ao município de Maceió.
O proc. 611/04 ficou estagnado na
Superintendência da SMTT, ou mais precisamente, segundo o informe da Flávia, na
Assessoria de Comunicação dessa Superintendência, desde o dia 10/02/04.
O motivo desse informe é tecer considerações sobre a
conclusão da mudança do itinerário do ônibus Triunfo-Mercado, que culminou com
a colocação das placas sinalizadoras das respectivas paradas. Tanto nos novos
pontos como nos antigos foram colocadas placas novas, pois as existentes já
estavam muito velhas.
Sempre
se corre o risco de cometer injustiças quando se citam nomes, mas vamos
enumerar um rol de nomes de pessoas que foram protagonistas desse melhoramento
para que nos sintamos mais familiarizados com o funcionalismo público, pedindo
antecipadamente desculpas pelos que não foram lembrados. Começamos pela nossa
prefeita Kátia Born, que assinou o decreto de oficialização da nossa rua, sem o
qual nada mais seria possível. Tivemos toda a atenção da assessora do Gabinete
da prefeita, Ângela, e suas funcionárias Adriana e Socorro, assim como dos
funcionários do Protocolo Geral. Na SMTT, foi notável o desempenho do Engo
Evandro José Silva, que agilizou todo o processo de mudança de itinerário da
linha TRIUNFO-MERCADO, e finalmente, das arquitetas Adriana e Roberta, das
funcionárias Flávia, Vânia, e do nosso simpático Superintendente da SMTT, José
Martins Ferreira. Queremos também lembrar da importância dos nossos
representantes na câmara de vereadores. O vereador Thomás Beltrão nos visitou e
participou de duas reuniões na Rua Triunfo, se encarregando de encaminhar o
procedimento legal de oficialização da Rua Triunfo, nos defendendo na Tribuna
da Câmara. O vereador Judson Cabral, que produziu o relatório sobre o Orçamento
Cidadão e indiretamente nos ajudou pela sua constância e eficiência no
desempenho das funções parlamentares.
Vista da entrada da
SMTT, no bairro do Tabuleiro, em Maceió-AL.
pontos de ônibus, documento esse
(Proc. 1143/04) utilizado pela arquiteta Adriana para projetar e instalar a
sinalização das paradas dessa linha de ônibus que ora nos serve. Importante
também foram os que se dispuseram a apor a sua assinatura para que pudéssemos
iniciar essa campanha, sobretudo os que o fizeram de coração, fé e responsabilidade.
Resumindo
esse informe, devemos dizer que, em 03/11/04, descobrimos que havia o Processo
1143/04, de autoria do vereador José Márcio M. Maia, solicitando a colocação
dos pontos de ônibus no novo trajeto da linha TRIUNFO-MERCADO, que serve á
nossa comunidade. Isso foi uma novidade. Nada há de mal nessa ação do nosso
representante, e muito pelo contrário, quanto mais pedidos desse teor, melhor.
Estranha-se, no entanto, é que esse pedido não tenha sido anexado ao Processo
611/04 (582/04 na SMTT), que trata do mesmo assunto.
No dia 04/11/04, tivemos a notícia
da redescoberta do processo 611/04, até então desaparecido, e achado pela
secretária da Superintendência da SMTT, Flávia. Este Processo foi imediatamente
devolvido ao Gabinete da prefeita Kátia Born, para dar seguimento às nossas
reivindicações, em 03/11/04. Assim obtivemos cópia dos despachos às folhas 13,
14, 15, e 16, desse processo e anexas a esse informe.
Mais tarde, em 10/11/04, obtivemos
também cópia do Proc. 1143/04 através do pedido protocolado na SMTT em
10/11/04, que estão anexadas a esse informe. Esse processo foi utilizado para
planejamento e colocação dos pontos de ônibus que vemos atualmente em nossas ruas,
e que visa a evitar dúvidas na hora de esperar pelo ônibus, ou desembarcar.
Gostaríamos
de propor uma confraternização de Natal através de uma novena ecumênica, a ser
oportunamente organizada, em que seriam convidadas todas as religiões.
Constaria de uma reflexão bíblica ou filosófica, seguida de uma manifestação
dos participantes sobre o assunto, mas sempre com um microfone aberto à
população, no final, para outros assuntos que interessem aos moradores. Com
essa programação já definida, levaríamos a mesma para a prefeita e demais
interessados, convidando-os para escolher uma dessas oportunidades e nos avisar
para que possamos nos preparar para agradecer, ouvir e dialogar um pouco sobre
nossas ansiedades.
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