A palavra repolitica está associada á idéia de se refazer, ou seja, começar tudo de uma outra forma. No caso da politica, o autor da idéia, Francisco Withaker, propõe que os eleitores fiscalizem a Câmara.

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Francisco José Lins Peixoto Contatos: (82)3356-1509 Sugestões: franjolipeixoto@hotmail.com Organizei e toquei violão em um grupo de crianças da igreja católica, juntamente com minha esposa, Clara Maria Dick Peixoto. Ela cantou no grupo e era membro de um grupo de liturgia da Arquidiocese de Maceió. Leio, escrevo e falo inglês, e alemão.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Avaliação das Missas da Paz

AVALIAÇÃO das Missas da Paz



Apresentamos uma ata resumida do que ocorreu nas missas de 26/06, 31/07 e 28/08/08, embora já tenham sido divulgados os DVDs completos das missas de 26/06 e 31/07/08.
Os clipes da missa de 28/08/08 mostraram alguns indícios de insatisfação com a repetitividade desse tipo de evento, sem que se vislumbre alguma saída para tratar os males já abundantemente denunciados.
Vamos então iniciar algum tipo de avaliação, por mais modesta que seja, tentando abranger alguns desses pontos:

1) A Fátima Santiago sugere que se faça uma avaliação se vale a pena todo esse sacrifício de vir para essas reuniões. Nós devemos compreender que não é papel do Clero organizar ações que digam respeito às coisas do mundo, pois está escrito: "Meu reino não é deste mundo..." Assim cabe aos Leigos tomar a iniciativa. A omissão dos Leigos é que é gritante, conforme denunciada pelo senhor de camisa azul, na missa de 28/08/08: " O que podemos fazer por Alagoas? ...Quem risca as paredes das escolas são nossos filhos... Chega de reivindicações, reivindicações, reivindicações!"

2) Quando a irmã Ana, da paróquia S. José do Trapiche da Barra foi agredida num assalto à Casa Paroquial, sugerimos que houvesse uma interligação entre a Arquidiocese (Missa da Paz) e as paróquias, através de, por exemplo, uma PASTORAL POLÍTICA, e que a reunião, após à missa, fosse com a presença de todos. Denunciamos também que sequer o aviso da Missa da Paz era dado pela maioria dos párocos. Mas isso não impediria que os Leigos se interessassem por isso, divulgando com todo ardor o nosso evento.

3) Observem o que disse o Dep. Manoel Santana na reunião de 31/07/08. Pois bem, ao contrário do que afirmou na reunião, não mais apareceu. Do mesmo modo vem ocorrendo com as "lideranças", tão bem referidas pelo Arcebispo na ocasião em que sugerimos a reunião para todos, o que fisicamente significaria executá-la no mesmo local em que as peças teatrais foram apresentadas, pois evitaria também a inércia de ter que se deslocar para outro ambiente.

4) Mas não podemos falar no povo participar da reunião sem considerar que os ônibus saem logo após o encerramento da missa, logo o povo não tem opção. Os ônibus geralmente são patrocinados por políticos, o que equivale dizer que as pessoas são "trazidas", e não, convencidas e incentivadas para atuar na reunião. Claro que não cabe ao Clero promover reuniões e debates nas paróquias visando a esse fim, pois as atribuições específicas de evangelização já os sobrecarregam, porém os Leigos podem, até porque são em maior número, e conforme nos diz a encíclica CHRISTIFIDELES LAICI, pág 156, "Trabalhadores da vinha são todos os membros do povo de Deus: os sacerdotes, os religiosos e as religiosas, os fiéis leigos, todos simultaneamente objeto e sujeito da comunhão da Igreja e na participação na sua missão de salvação"

5) Pode-se portanto desconfiar que as lideranças "trazidas", que aparecem nas reuniões, são muito semelhantes às que aparecem nas Sessões Públicas da Câmara, assim como em outros eventos, pois parecem não ter pernas próprias, uma vez que não agem nas suas comunidades em consonância com o que dizem nessas reuniões. Como geralmente são trazidas por forças econômicas e políticas, não é de se esperar que os agentes políticos trouxessem alguém que de alguma forma lhes pudesse causar algum incômodo.

6) Não há incômodo maior do que chamar a atenção para o sofisma das eleições. A CNBB publicou um documento e a Arquidiocese uma cartilha, mas os Leigos não aproveitam para estabelecer uma programação de estudo e debates sobre esses documentos nas paróquias. Numa conversa íntima com D. Valério Breda, bispo de Penedo, portanto membro nato da CNBB, ao insistirmos em que o documento não esclarece a importância dos partidos políticos, com muita razão ele respondeu que não é papel do Clero resolver as contradições e problemas da política, mas os Leigos bem que podiam.

7) Os políticos, por outro lado, tem que cuidar de ser eleitos e reeleitos, cabendo aos outros leigos, "peixes pequenos" no dizer de Bertold Brecht (ver o texto "Se os tubarões fossem homens" no site www.repolitica.blogspot.com, postagem de Outubro de 2008), cuidar de ensinar ao povo como participar da política partidária. Nesse ponto, há uma certa similitude com o paralelo entre Clero e Leigos, uma vez que os chefes políticos não podem se misturar com o que seria útil para os que trabalham com eles no mesmo ideal.


Essas avaliações, assim como as atas resumidas das reuniões, para que você possa se orientar e participar do debate, foram providenciadas por Leigos.

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